terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Coluna Nivaldo Prieto

Olá pessoal da Ecofit,



Depois de rápidas férias, estamos juntos novamente aqui neste espaço.


Semana passada eu conversava com a Renata – coordenadora da musculação – sobre as mudanças no clima. Falávamos até com certo saudosismo dos tempos em que éramos adolecentes, é claro que foram em épocas diferentes né?!


Um papo muito agradável que chamava atenção pelas coisas legais que fazíamos ou ao menos programávamos para o verão. Era uma estação do ano muito esperada e festejada.


A galera do colégio começava a programar todos os finais de semana de dezembro a março, já no final do inverno. Os mais abonados falavam das casas de praia ou chácaras no interior, regiões serranas com vistas desbundantes. Eu me contentava com o título de um clube perto de casa que tinha uma piscina enorme. Até porque naquele tempo casa com piscina era algo muito chique, não fazia parte da minha realidade.


Mas o grande barato mesmo, era o fato de que todo mundo podia se preparar para o verão com muito bronzeador – hoje se fala mais em protetor solar.


As pessoas marcavam encontros na praia ou na piscina do clube com uma semana de antecedência e o máximo que podia acontecer, era uma chuvinha de meia tijela que não atrapalhava em nada, ao contrário, ficava ainda mais gostoso e refrescante.


Mas vocês repararam como o verão de uns anos pra cá se transformou??!!


Pra se curtir um finalzinho de semana na praia todo mundo consulta o clima tempo. Se ameaçar uma chuvinha, já era, muitos não arriscam. É o medo das quedas de barreiras nas estradas, aeroportos que fecham, alagamentos, inundações. Sem falar das praias impróprias para banho e as famosas ondas de viroses do Guarujá.


Não preciso falar dos mortos e desabrigados do ano retrasado em Santa Catarina, do ano passado na região de Angra dos Reis e nem da região serrana do Rio deste ano. Essas catástrofes e tragédias, são fatos corriqueiros que estão acontecendo todos os anos no Brasil e no mundo.


E como não é possível colocar a chuva na cadeia pelos estragos causados – isso seria injusto- alguém tem que se apresentar e assumir a culpa.


Nós podemos e precisamos mudar isso, do contrário, as alegrias do verão serão coisas do passado.


Nivaldo Prieto


No twitter: @nprietoficial

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