terça-feira, 10 de agosto de 2010

Carlos Navas é o convidado especial de Georgette Fadel & Sarzi Trio


Nesta quinta-feira, 12 de Agosto, às 21 hs, o cantor Carlos Navas é o convidado especial de Georgette Fadel & Sarzi Trio no elogiadíssimo espetáculo "Um grito solto no Ar", dedicado à obra de Gianfrancesco Guarnieri, em temporada no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (SP).

Assessoria Carlos Navas

Site Oficial: www.carlosnavas.com.br

RELEASE:

Com direção de Heron Coelho, a premiada atriz Georgette Fadel canta e interpreta a obra dramatúrgica e musical de Gianfrancesco Guarnieri no espetáculo teatral Um Grito Solto no Ar, no Teatro Eva Herz, em temporadas no mês de agosto (quartas e quintas) às 21hs. Acompanhada pelo Sarzi Trio (Gustavo Sarzi no piano/acordeon – Heron Coelho na percussão e efeitos / Junior Pitta nas cordas), a atriz apresenta prévia de seu primeiro CD, a ser lançado em outubro pela gravadora CPC-UMES, o álbum teatral homônimo ao espetáculo. Com fragmentos de peças importantes do autor (Eles não usam Black-tie, Ponto de Partida, Marta Saré, dentre outras), o roteiro entrelaça textos inéditos do autor (registrados pelo diretor do espetáculo, e também parceiro de Guarnieri) com canções conhecidas (Upa Neguinha, parceria com Edu Lobo – sucesso de Elis Regina; Feio não é bonito, parceria com Carlos Lyra – sucesso de Nara Leão), com ênfase no pensamento e nas reflexões deixadas por Guarnieri, poucos meses antes de partir (há 4 anos). Suas falas em imagens inéditas são apresentadas em projeção, mostrando o olhar que o multiartista e ativista que fora Guarnieri tinha acerca do país: “creio que estamos em um caminho certo. Eu tenho esperança e acredito na força do povo...Mas é preciso lutar, a vida inteira, e depois dela se preciso for...”, afirma o autor em um de seus relatos inéditos ao diretor do espetáculo.O espetáculo centra-se na provocação. E seguindo os preceitos de Guarnieri, contextualiza suas obras com os fatos contemporâneos, contradizendo o rótulo “datado” geralmente atribuído ao teatro brasileiro concebido no período da Ditadura Militar.

E como afirma Guarnieri, em projeção, na abertura do espetáculo: “a ditadura, aquela...hoje só não é ‘militar”.

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