terça-feira, 29 de março de 2011

Informações sobre a votação!

Para mais informação, entre em contato com:


Gaston Wright

Co-diretor de Comunidade

Changemakers da Ashoka

Tel: +54 11 4322 0567

E-mail: GWright@ASHOKA.ORG


COMEÇA HOJE A VOTAÇÃO QUE ESCOLHERÁ AS MELHORES SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA CONSTRUIR CIDADES MAIS AGRADÁVEIS E INCLUSIVAS



(Washington DC - 23 de março de 2011) Começa hoje a votação pública que escolherá três vencedores entre os 11 finalistas do Desafio Global do Changemakers da Ashoka “Moradia Ideal: colaboração para cidades mais inclusivas e sustentáveis”. A votação acontece no site changemakers.com. Os três finalistas com maior número de votos receberão cada um US$10 mil para investir em seus projetos para a construção de comunidades mais resistentes e habitáveis em todo o mundo.



Os 11 finalistas foram escolhidos entre 289 participantes de 48 países por um painel internacional de jurados especialistas no tema. Os jurados selecionaram finalistas cujas ideias foram consideradas as mais inovadoras, mas também as com maior potencial de aplicação em escala em cenários urbanos.



O painel de jurados do Desafio “Moradia Ideal: colaboração para cidades mais inclusivas e sustentáveis” é formado por Jeroo Billimoria, fundador da Aflatoun; Angel Cabrera, presidente da Thunderbird School of Global Management, William Cobbett, gerente da Aliança de Cidades, Inês Magalhães, secretária nacional de habitação para a República Federativa do Brasil, María Otero, subsecretária de Estado para Democracia e Assuntos Globais do Departamento de Estado dos EUA, Eduardo Rojas, especialista em desenvolvimento urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento; Ron Sims, secretário-adjunto do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA; Sara Topelson, subsecretária de desenvolvimento urbano e territorial para o Governo Federal do México, e Jane Weru, diretora executiva e fundadora da Akiba Mashinani Trust.



"As soluções finalistas vão estimular o crescimento econômico, combater a pobreza e construir centros urbanos mais inteligentes do ponto de vista ambiental, com abundância de transporte e que deem prioridade para a circulação de pedestres", disse Benjamin de la Peña, diretor para Desenvolvimento Urbano da Fundação Rockefeller. "Eles vão desencadear oportunidades econômicas para a população pobre que vive nas cidades, criando desenvolvimento social inclusivo ao redor do mundo por muitos anos."

Conheça os finalistas :



Sume Materiales (“Incorporate materials”) - Reutilization of Materials to Facilitate Access to Housing (http://www.changemakers.com/pt-br/node/101334) da Fundacion Sagrada Familia – Argentina

Sume Materiais (SM) facilita às familias de baixos recursos tenha acesso aos materiais de contrução e reforma de suas casas. Eles atuam desde 2004 reutilizando materiais em desuso para as famílias com condições habitacionais precárias. Eles recebem doações de materiais não utilizados e restos de obras de indivíduos e empresas, retiram as doações em domicílio, transportam, catalogam, estocam e concertam quando necessário. Os produtos são vendidos à preços sociais, diferenciados de acordo com a capacidade de pagamento de cada família. O programa é auto sustentável e o excedente se destina aos outros programas de construção da Fundação Sagrada Família



Slum Networking – Transforming Slums and Transcending Poverty Without Aid with an Innovative Water and Sanitation Paradigm (http://www.changemakers.com/pt-br/node/99417) da Himanshu Parikh Consulting Engineers - Índia

A Slum Networking explora a correlação poderosa entre as favelas e os caminhos fluviais de cidades para transformar o ambiente e infra-estrutura das cidades. Eles usam a água e o saneamento para reduzir a pobreza em uma mudança de paradigma de paternalismo social "para" negócios acessíveis'. Este trabalho já transformou a vida de mais de meio milhão de moradores de favelas.



Developing Real Estate for Squatters and Tenants of the City of Buenos Aires (http://www.changemakers.com/pt-br/node/96796) da Habitat para la Humanidad Argentina - Argentina

Como a maioria das grandes cidades, Buenos Aires tem mais edifícios não utilizados ou mal utilizados que famílias com necessidade de moradia. Freqüentemente, duas famílias pagam um aluguel com taxa de mercado e compartilham uma pequena sala onde cozinhar, estudar e dormir; com banheiros coletivos em prédios se deteriorando. O projeto Reciclando Habitações Urbanas, da Habitat para a Humanidade Argentina, reforma edifícios para demolição, para ser alugado a estas famílias com uma taxa de mercado. A diferença entre essa taxa e uma "Feira de Aluguel" é reservada como poupança, de modo que a família pode deixar a sua HPHA (Programa de Aluguel Assistido) como histórico e economia para sair do ciclo de pobreza da habitação. Esses projetos desenvolvem ambientes urbanos com a construção sustentável, adaptação cultural e fornecer uma saída para as famílias marginalizadas.



Social Franchising for Development of Sustainable Housing at the Bottom of the Pyramid

(http://www.changemakers.com/pt-br/node/99126) da Ecoblock International, S.A. - México

¡Echale um tu casa! promove uma habitação auto-sustentável para a base da pirâmide através da inclusão social. Neste modelo comunitário de franquia social, as famílias desenvolvem o empreendedorismo, formam uma organização social, recebem formação em contabilidade, administração e técnica, máquinas de produção, design participativo, sistema de construção ecológico, supervisão técnica, financiamento e educação financeira com a integração de um fundo de garantia de poupança . Como resultado, estas famílias têm um patrimônio e uma habitação sustentável. O benefício social para os franqueados é se associar a um fundo de garantia e possuir uma micro indústria de construção para replicar na região.



Programa Bem Morar (http://www.changemakers.com/pt-br/node/100312) Associação Ateliê de Idéias – Brasil

É um pacote integrado de serviços e tecnologias para promover o acesso de famílias e comunidades de baixa renda a moradias dignas, seguras e confortáveis: alia crédito habitacional, assistência técnica e produção e difusão de métodos, soluções e materiais de construção sustentável. O crédito é concedido pelo banco comunitário (Banco Bem, em Vitória). As famílias têm assessoria para fazer os projetos arquitetônicos e os orçamentos de suas obras, que consideram a aplicação de soluções ecoefientes: como tijolos de solo-cimento, aquecedores solares e sistemas de reuso de águas servidas. O próximo passo do programa é produzir e aprimorar essas soluções e materiais para difundir entre as famílias de baixa renda por menor custo.



Kibera Public Space Project: Sustainable Housing Through “Productive Public Space” (http://www.changemakers.com/pt-br/node/99698) Kounkuey Design Initiative (KDI) – Quênia

É uma rede de espaços públicos que transforma comunidades da maior favela da África de forma sustentável. Para melhorar verdadeiramente a qualidade de vida os projetos devem planejar as comunidades para a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Esse entendimento levou ao conceito de Espaços Públicos de Resíduos em Espaços Públicos Produtivos: lixões são reconstruídos através de um processo conduzido pela comunidade para mitigar os riscos ambientais, proporcionar conforto e desenvolver empresas que financiam a manutenção do local. No primeiro espaço há um jardim público, salão, playground e água. As vendas de adubo feito

a partir da compostagem e cestos tecidos a partir de uma planta nativa prestam apoio financeiro. No segundo espaço há chuveiros, banheiros e uma escola.



Zero Waste, Sustainable Architecture, Renewable Energy (http://www.changemakers.com/pt-br/node/99578) da Associação Verdever / Curadores da Terra – Brasil

Curadores da Terra (Earth Curadores) desenvolveu um sistema inovador que transforma resíduos em materiais fabricados para habitação. A inovação consiste em uma tecnologia patenteada que combina lixo com resinas de resíduos orgânicos para a produção de materiais de construção renováveis. Ela é então usada para construir casas sustentáveis e acessíveis através de um processo de construção já testado e em implementação.



Green Development Zone (http://www.changemakers.com/pt-br/node/97522) da People United for Sustainable Housing – EUA

Em 2008, a PUSH criou uma Zona de Desenvolvimento Verde (GDZ), em Buffalo, ao concentrar os investimentos para habitação verde à preços acessíveis com energia geotérmica e solar, a formação de empregos verdes e agricultura urbana. Ao desenvolver o GDZ, PUSH engajou uma intensa comunidade de planejamento que reuniu centenas de moradores do bairro. Trabalho no GDZ até agora inclui a conclusão de 11 unidades de habitação verde acessível, com 20 unidades adicionais em desenvolvimento, uma renovação da habitação NetZero, incluindo sistemas geo-térmica e solar avançados; pagamento de formação profissional em construção verde -40 jovens que recém saíram da escola - e uma parceria com o Projeto Massachusetts Avenue , que dirige uma fazenda urbana de dois hectares .



micro Home Solutions: Safe & Affordable Home Upgrading in Low Income Urban India

(http://www.changemakers.com/pt-br/node/101756) - Índia

Muitas famílias pobres na Índia urbana vivem em estruturas precárias e inseguras ainda que o governo facilite assentamentos legais. Micro Home Solutions criou o conceito e lançou Home Design Solutions (IDS),

um serviço que combina design personalizado de assistência técnica com financiamentos acessíveis para famílias de baixa renda interessados em melhorias residenciais. Eles fazem parcerias com instituições financeiras para oferecer um pacote de produtos de empréstimo para melhoria de casas com acesso a concepção técnicas profissional. No nível comunitário, eles estabelecem parcerias com ONGs locais. Os serviços prestados pelo DHS permitem que famílias consigam investir numa construção segura, bem ventilada e com espaços saudáveis, e muitas vezes possibilita um maior rendimento.



Transforming the Low-Income Housing Development Paradigm

(http://www.changemakers.com/pt-br/node/97568) – do Centro de Transporte Sustentable de México - México

A cidade de Aguascalientes está enfrentando os desafios do século XXI, como a expansão, transporte ineficiente e altos níveis de ferimentos e acidentes fatais causados por acidentes de trânsito. Para enfrentar isso, o prefeito solicitou ajuda para transformar um conjunto habitacional de baixa renda para 40 mil moradores, o "Centenario de la Revolución". Foram desenvolvidas recomendações de políticas de uso misto do território que criam proximidade dos serviços com melhores condições para os pedestres e ciclistas, bem como acrescentado conexões aos transportes públicos de alta qualidade. Entre as recomendações incluíram mais lotes comerciais, calçadas mais largas e com maior densidade, ciclovias, mais espaços públicos, melhor distribuição de estacionamento, ligações

com transportes públicos. Até setembro de 2010, o governo já tinha incorporado cerca de70% das recomendações.



Building a Culture of Earthquake Resistant Construction Practices Among Day Laborers in Haiti (http://www.changemakers.com/pt-br/node/101758) da AIDG – EUA/Haiti

Após o terremoto de 12 de janeiro de 2010 em Porto Príncipe, no Haiti, a AIDG, em cooperação com o Centro Multidisciplinar de Engenharia Sísmica da Universidade de Buffalo e Engenheiros Consultores da KPFF, começou a inspecionar 1.500 estruturas danificadas. As equipes encontraram erros de construção se repetindo. A origem desses erros é uma força de trabalho pouco qualificada que aprende através de práticas de construção básicas que não são apropriados para a construção em zonas sísmicas. Com base nessa experiência de ver bons construtores trabalhando com trabalhadores pouco qualificados que a AIDG desenvolveu um currículo de formação em massa para trabalhadores diaristas. No intuito de corrigir o déficit de conhecimento que a AIDG realizou um treinamento para 10.000 pedreiros.



Entre hoje, 23 de março, e 06 de abril de 2011, visitantes do Changemakers.com podem votar em três soluções empreendedoras que constroem cidades mais agradáveis e inclusivas. A participação e votação contribuem para o avanço nos modelos de colaboração significativa e eficaz entre líderes comunitários, urbanistas, acadêmicos, especialistas em transporte, instituições de crédito e financeiras, profissionais de arquitetura e políticas públicas, além de governos locais.



Além do prêmio de 10 mil dólares, os vencedores serão apresentados e expostos no evento de encerramento da competição que acontece em junho de 2011 no National Building Museum, em Washington, DC



"Em 2050, três em cada quatro pessoas no mundo viverão nas cidades já que milhões de pessoas continuam a migrar para áreas urbanas em busca de novas oportunidades", explica a presidente da Ashoka Diana Wells. "Ao criar habitações que sejam acessíveis, sustentáveis e inclusivas e enfrentar o desafio de restrições de energia e alterações climáticas, estas soluções permitem que as cidades possam servir de motores da economia global ao mesmo tempo em que proporcionam comunidades mais agradáveis e resistentes para milhões de pessoas ao redor do mundo."



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Sobre a Ashoka's Changemakers



O Changemakers da Ashoka é uma comunidade de ação que conecta empreendedores sociais ao redor do globo para partilhar ideias, inspirar e orientar uns aos outros. Através de suas competições colaborativas online e seu processo de direitos abertos, Changemakers.com é um dos espaços mais robustos mundialmente para o lançamento, discussão e financiamento de ideias que buscam resolver problemas sociais urgentes. Changemakers dá continuidade à história de três décadas da Ashoka que crê que todos nós temos a capacidade de ser Transformadores. www.Changemakers.com



Sobre a Fundação Rockefeller



A Fundação Rockefeller promove soluções inovadoras para muitos dos mais urgentes desafios do mundo, confirmando sua missão, desde 1913, que busca "promover o bem-estar" da humanidade. Hoje, a Fundação trabalha para garantir que mais pessoas possam aproveitar os benefícios da globalização enquanto reforça a resistência a eventuais riscos. Iniciativas da Fundação incluem os esforços para mobilizar uma revolução agrícola na África Subsaariana, para fortalecer a segurança econômica de trabalhadores americanos, produzir informação sobre políticas de transporte sustentáveis e igualitárias nos Estados Unidos, garantir acesso a sistemas de saúde de alta qualidade e acessíveis nos países em desenvolvimento, acelerar impacto através de investimento na evolução da indústria e desenvolver estratégias e serviços que ajudam comunidades vulneráveis a lidar com os impactos causados pela mudança climática. Para mais informação, visite www.rockefellerfoundation.org



Sobre o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) dos EUA



O Departamento dos EUA de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) tem a missão de criar comunidades fortes, inclusivas, sustentáveis e moradias populares de qualidade. HUD está trabalhando para fortalecer o mercado habitacional – de maneira que isso estimule a economia e proteja consumidores; atender à necessidade de qualidade a preços acessíveis no mercado de locação de imóveis; utilizar a habitação como plataforma para melhoria da qualidade de vida; construir comunidades sustentáveis, inclusivas e livres de discriminação; e transformar a maneira como o HUD faz negócios. www.hud.gov
espanol.hud.gov



Sobre a Associação Americana de Planejamento



A American Planning Association é uma organização de ensino independente, sem fins lucrativos, que forma lideranças no desenvolvimento de comunidades vivas. A APA e seu instituto profissional, o American Institute of Certified Planners, são dedicados ao avanço da ciência, arte e profissão de um bom planejamento - físico, econômico e social - de forma a criar comunidades que ofereçam as melhores escolhas sobre onde e como as pessoas trabalham e vivem. Os membros da APA ajudam a criar comunidades de valor duradouro e a encorajar líderes cívicos, interesses das empresas e cidadãos em desempenharem papel significativo na criação de comunidades que enriquecem a vida das pessoas. A APA tem escritórios em Washington, DC, e em Chicago, IL. www.planning.org



Sobre o Departamento de Estado dos EUA



O Departamento de Estado dos EUA, chefiado pela Secretária Hillary Rodham Clinton, executa as políticas externas do presidente dos EUA, Barack Obama, para o povo americano. O Bureau de Assuntos do Hemisfério Ocidental é chefiado pelo secretário assistente de Estado Arturo Valenzuela A., responsável pela gestão e promoção dos interesses dos EUA na região, apoiando a democracia, o comércio e o desenvolvimento econômico sustentável e promovendo a cooperação em questões como a segurança do cidadão, fortalecendo as instituições democráticas e o Estado de Direito, inclusão econômica e social, energia e alterações climáticas. www.state.gov



Mais informações sobre ECPA



O Presidente dos EUA, Barack Obama, convidou todos os países da região a aderirem ao Tratado para Energia e Clima das Américas (ECPA) na Quinta Cúpula das Américas, em abril de 2009. A adesão ao ECPA é voluntária, permitindo que governos, organizações interamericanas, indústria privada e sociedade civil possam conduzir iniciativas com foco em eficiência energética, energias renováveis, combustíveis fósseis mais limpos, infraestrutura, pobreza , uso sustentável da terra e de florestas e adaptação. A ECPA é destinada a ajudar na promoção de políticas ambientais de governo que incentivem o desenvolvimento com baixa emissão de carbono, além de atuar como ferramenta para identificar áreas onde assistência seja necessária. Qualquer governo no hemisfério pode liderar uma iniciativa, assim como oferecer apoio financeiro para realização de atividades ou buscar financiamento de bancos de desenvolvimento público e privado e instituições multilaterais. Progresso e mais informação são compartilhadas no site da Organização dos Estados Americanos. ECPA em www.ecpamericas.org

Aluno Rafael Finalista!





















Queridos amigos da Ecofit,


Sou um aluno novo na academia, mas já me sinto em casa! É com grande alegria que comunico a seleção do nosso projeto Zero Waste, Sustainable Architecture, Renewable Energy, entre os 11 finalistas do concurso internacional da Ashoka Changemakers (entre 289 projetos de 48 países). A inovação é um novo ciclo produtivo capaz de transformar todo o lixo das cidades em materiais de construção ultra resistentes e de baixo custo para moradias e ambientes sustentáveis.

Os jurados selecionaram finalistas cujas idéias foram consideradas as mais inovadoras, mas também as com maior potencial de aplicação em escala global. A votação online já começou e termina no dia 6 de abril. Votar é o início da transformação! Vote agora: http://www.changemakers.com/pt-br/moradiassustentaveis

Os 3 projetos selecionados ganharão 10 mil dólares e serão apresentados e expostos no evento de encerramento da competição que acontece em junho de 2011 no National Building Museum, em Washington, DC, para uma audiência ampla de parceiros públicos e privados, incluindo potenciais investidores.

Agradeço desde já pelo apoio de vocês, votando e divulgando essa votação.

Forte abraço,

Rafael

VOTE AGORA!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Como é a vida em uma casa só de mulheres


















Nossa colaboradora Marcia, recepcionista, deu entrevista ao IG, falando sobre como é morar em uma casa apenas com mulheres, confira:


Como é a vida em uma casa só de mulheres


Três gerações de mulheres dividem o mesmo teto. Com doçura e firmeza, elas dão o tom da própria vida, sem palpites masculinos

Verônica Mambrini, iG São Paulo
08/03/2011 07:15

Foto: Tricia Vieira / Fotoarena Ampliar

Márcia com as filhas Jéssica e Laís, três das cinco moradoras da casinha rosa

Numa casinha pink, perdida em ruas sinuosas da Zona Norte de São Paulo, moram cinco mulheres. Cortinas rendadas protegem as janelas de olhares curiosos. Na sala, os móveis, quadros e vasos de flores se alinham no aconchego de paredes lilás. Num quarto dorme Márcia Santana, a chefe de família que dá as regras desse bunker cor-de-rosa, e sua filha mais nova, Laís, de 17 anos. No outro extremo, fica o quarto de Jéssica, de 22 anos, onde corre o sangue mais quente da família.

Compartilhando o quintal, moram nos fundos ainda Aparecida de Araújo Santana, 60 anos, mãe de Márcia e avó das meninas, e Rosane, filha temporã de Aparecida, que tem 18 anos – mais próxima das sobrinhas que da irmã nos gostos, medos e sonhos.

Toda essa concentração de estrogênio começou na última noite do ano de 1999, quando se mudaram para a casa. “Consegui desencaixotar tudo, arrumar as coisas e ainda preparamos a ceia de Ano Novo”, lembra Márcia. “O resto da família, primos, tios, também passaram aqui”. Laís passou ali a virada, mas não veio para ficar. Um desentendimento com a mãe aos 10 anos de idade fez com que ela preferisse morar com o pai. Mas a saudade da mãe a trouxe de volta. “Foi bom ter morado com meu pai”, diz Laís. “Ele me fecharia numa caixinha para me proteger, se pudesse, mas eu nem ligo”, diz a adolescente. “Eu ligo!”, protesta a irmã contra a superproteção de Laís.

“Ela também não tinha privacidade, sabe? Morava com o pai e a avó, mas não parava de entrar e sair gente na casa”, diz Márcia. “É primo, tio, criança correndo para todo lado”, completa Jéssica. Laís concorda com a cabeça. A mais quieta e chorona das três não perde um diálogo das mulheres ao seu redor, mas pouco fala. “Para de chorar, Laís, vira homem”, provoca a irmã às vezes. Laís nem precisa responder: o rosto diz tudo.

TPM e doçura

Quando falam de TPM, os olhos reviram só de lembrar do clima que paira na casa. Os ciclos das moças não coincidem somo, dizem, às vezes acontece com mulheres que vivem juntas. E isso significa que há sempre alguém sob efeito dos hormônios. “É um horror. Você já acorda e percebe que é melhor não dar nem bom dia”, diz Jéssica. Márcia está tomando pílula e parou de menstruar há dois anos – uma a menos a sofrer com o carrossel hormonal. Resta a ela gerenciar o mau humor das duas. “Cada uma é numa época do mês”, suspira.
Vai um docinho aí?

Mas muita mulher junta não é só TPM. É também não ter vergonha da doçura. Pela casa não faltam docinhos. Dos potes de jujuba e bala de goma na cozinha às barras de chocolate e balas de coco escondidas na sala ou na cabeceira da cama, tem sempre açúcar por perto. “Sabe o que não falta no nosso carrinho de supermercado? Doce, muito doce”, diz Jéssica. É fácil acreditar: numa espiada nos armários da cozinha, sete quilos de açúcar, seis de latas de leite condensado e outras seis de creme de leite na geladeira, chantilly e três bandejas de danoninho comprovam. “Outro dia minha mãe abriu o armário e gritou ‘Não tem leite condensado’ como se estivesse faltando arroz com feijão na casa”, se diverte a primogênita. Donas de uma genética privilegiada, as três são magras e elegantes.

Tudo é de todas

Dividir é mesmo coisa de menina. Maquiagens, sapatos e peças de roupa, claro, são emprestadas, trocadas e compartilhadas. “Perdeu alguma coisa?” é o mote quando uma delas entra no quarto pé ante pé e começa a fuçar no guarda-roupa alheio. Sem papas na língua, a outra logo responde: “Quem perdeu foi você!”, e sai rindo, com o objeto de desejo emprestado na mão. Bom humor é uma regra instaurada na casa por Márcia: “Não quero ninguém de cara fechada, não na minha casa”. O que não impede que antes de uma festa ou saída à noite, as mulheres troquem críticas (duras, mas construtivas) sobre a aparência uma da outra. As alfinetadas vão de um muxoxo de Laís a um “Mãe, você está ridícula”, da sempre afiada Jéssica.

E elas conhecem bem a aparência uma da outra. Numa casa só de mulheres, ninguém sofre com vergonha de si mesma. Enquanto uma toma banho, tudo bem outra entrar no banheiro para buscar alguma coisa. “Toalha, aqui, é na cabeça. A gente anda pela casa de calcinha e sutiã sem problema nenhum”, comemora Márcia. As filhas fazem coro: poder fazer o que querem é a melhor parte de morarem sem a companhia masculina.
Os guarda-roupas de todas acabam sendo compartilhados

A geladeira junk é outro orgulho das três. “Fruta estraga aqui”, diz Jéssica. “Quando vou na casa do meu pai, ele cobra que eu coma direito. Não agüento mais ouvir o sermão dele para eu tomar leite”. As três não gostam muito de exercício, e também não se obrigam. “Se eu tivesse alguém pegando no meu pé, eu acho que até malharia”, diz Márcia, que trabalha em uma academia. “Mas como não tem, só malhamos a língua, fofocando e mastigando o dia inteiro”. Quando não está a fim de cozinhar, Márcia passa longe do fogão, sem culpa.

Liberdade e limite

Tanta liberdade entre elas tem por trás regras firmes. Márcia mantém o tempo todo o olho nos namorados das filhas, que passam parte do fim de semana por lá. Quando ela não está em casa, eles não podem ficar. Nessa hora, a casa de mulheres vira um organismo vivo em que uma tem o instinto de proteger a outra.

“A Laís é quase minha irmã”, conta Rosane. “Morar com elas é legal e complicado ao mesmo tempo. Se um dia tem gente estressada de TPM, por outro lado elas entendem e sabem o que você sente”, diz. “Por ser mulher, a gente usa muito o emocional, mas é por isso mesmo que a gente consegue pedir desculpa. Eu sou chorona, peço desculpa milhões de vezes.” Como Márcia é tutora da irmã, a marcação é forte. “Ela é minha ‘irmãe’, tem um cuidado redobrado comigo”. Rosane é filha de um segundo casamento, e perdeu o pai aos 5 anos. Com tantas mulheres ao redor, amortizou a falta, que ainda bate no Dia dos Pais.

Homens na casa são visita. “Meu pai aparece às vezes para trocar uma lâmpada ou algo assim, mas fica pouquinho”, diz Jéssica. Márcia se casou jovem, com 17 anos, e, depois de uma década, o casamento acabou. Acredita que se casaria de novo. “Com a experiência que tenho hoje, seria diferente. A mulher amadurece mais rápido, principalmente quando tem filhos”. Jéssica já corta: “Não quero estranhos aqui não. Não ia dar certo. É só para não tirar nossa privacidade. Imagina se a gente não vai poder mais andar de calcinha e sutiã pela casa?”. Márcia reconhece que estarem só entre elas a deixa mais individualista, mas se defende. “Se tivesse um homem aqui, não ia mudar minha decoração. A casa é sua, você cuida, você tem todo o trabalho, e vem um homem dizer como deixá-la? Não!”

Elas confessam que há horas, contudo, em que homens por perto fazem falta. Quando uma barata invadiu o quarto de Jéssica e parou justo em cima da maçaneta do quarto, por exemplo, ela não teve dúvidas: escapou pela janela. Em uma madrugada, ela ouviu um barulho na cozinha e foi ver o que era. Deparou-se com um ratinho. “O grito foi tão alto que um vizinho saiu de casa armado, achando que a gente estava sendo roubada”, ri Márcia. Esse é um medo que passa longe. “Nunca grilei de ficarmos sozinhas aqui”, afirma.

Nas duas vezes em que engravidou, Márcia quis filhos homens.“ Eu sabia que era menina, mas queria meninos de qualquer jeito. O enxoval das duas foi azul”, conta Márcia. Perguntadas se preferem filhos homens ou mulheres, Jéssica e Laís respondem em coro: “Meninos!”.

http://delas.ig.com.br/comportamento/como+e+a+vida+em+uma+casa+so+de+mulheres/n1238126307591.html

Horário de Lutas

Prof. Paco EcoFit





















http://esporte.uol.com.br/album/110324michael_pesagem_album.jhtm?abrefoto=4#fotoNav=8

quinta-feira, 24 de março de 2011

HIP HOP DIVAS - Mês da Mulher








Dança do Ventre - Aula Especial Mês da Mulher - manhã





EcoFast - Aula Especial Mês da Mulher - Noite






ECORRIDA - Aula especial mês da mulher!







Crianças e Yoga, feitos um para o outro


Crianças e Yoga, feitos um para o outro

A Tetê, minha filha de 4, está praticando yoga. É verdade que ela praticou desde a barriga, já que eu fazia aula pra gestantes com a Fadynha, no Instituto Aurora, no Rio. Mas aí ela nasceu, me viu praticando um dia ou outro em casa e começou a se interessar. Na comemoração da escola do aniversário dela de 3 anos, como a turminha estava estudando os animais e seus movimentos, resolvi que a “atração” da festa seria uma aula de yoga, ministrada pelas meninas do yogando. Que sucesso! Quinze mini pessoinhas totalmente entregues, fazendo a postura da árvore, do gato, da cobra. No final, a lembrança era uma dessas almofadinhas cheirosas pra colocar nos olhos e lá foram elas para o relaxamento, yoganidra (foto). As crianças adoraram! Nesse mesmo aniversário, Tetê ganhou de uma amiguinha o livro da professora Celeste, Rata Yoga (Ed. Evoluir), onde uma ratinha faz as posturas, que são descritas em forma de versinhos. Uma graça! Lá vai Tetê ficar imitando todas as posições, me chamando pra praticar junto. Na sequencia, ganhou da madrinha (Luciana Guerin, uma super professora de yoga) outro livro muito legal, chamado Meu pai é um pretzel, Yoga para pais e filhos, de Baron Baptiste (Ed. Girafinha). Como ela estava ficando muito interessada na prática, achei que era hora de colocá-la numa aula. Há quase um ano ela pratica, duas vezes por semana, na Eco Fit. Desde então, aprendeu muitas posturas, e o mais importante, está trazendo a filosofia do Yoga para a vida. Adora cumprimentar as pessoas juntando as mãozinhas e falando namastê e outro dia me falava sobre ahimsa, a não violência: “Mamãe, não podemos pisar nas formiguinhas nem brigar com os amigos, né?”. O coração da mãe quase transborda de orgulho.

Sou absolutamente convencida dos benefícios da prática do yoga desde a mais tenra idade, mas para tirar eventuais dúvidas, conversei com a Luciana Perez, instrutora da Tetê.
Maria Flor: A partir de que idade é indicada a prática de Yoga?

Luciana Perez: Hoje em dia temos uma gama de aulas para qualquer idade, Baby Yoga (0 á 3 anos), Yoga Kids ( 3 á 6 anos), etc. Sabemos que a prática de atividade física é natural na infância, andar, correr, pular, saltar, esticar. As crianças possuem também um ótimo sentido visual e auditivo, uma energia considerável e o dom precioso da sua ilimitada imaginação. Então podem começar desde cedo, com aulas adequadas para cada faixa etária.

MF: Quais os benefícios que a prática traz para elas?

LP: vivemos em uma sociedade em que as crianças estão sujeitas a uma estimulação excessiva, própria da vida moderna. Horários demasiadamente preenchidos, pressão e competição escolar, são fatores que contribuem para aumentar a ansiedade, dispersão, falta de atenção e concentração. O principal objetivo do yoga é a melhora da qualidade de vida futura destas crianças. A evidência mostra que a prática regular do Yoga mantém as crianças saudáveis porque fortalece seu sistema imunológico e proporciona o funcionamento perfeito de músculos, órgãos e glândulas. Também as ajuda a desenvolver um corpo forte e flexível, trabalhando equilíbrio, coordenação, concentração. Para alcançar esses objetivos, todas as técnicas do Yoga são passadas para as crianças de forma lúdica, o que confere um estimulo maior para praticar. Em nossa vida estressante e barulhenta, vamos ensinar a criança a relaxar e como se concentrar e acalmar. Acima de tudo, é uma forma de atividade “física” gentil, não competitiva e que todas as crianças curtem.

MF: Durante a aula é possível ir passando os preceitos do Yoga (como não violência, verdade, contentamento), além da parte física?

LP: Yoga é uma filosofia de vida, um novo caminho. A cada aula as crianças também travam contato com a ética do Yoga (yamas e nyamas). Sabemos que trabalhar com crianças exige muito mais que uma boa aula unida a uma boa técnica. Exige do instrutor o poder de persuasão, agilidade, criatividade, dinamismo, paciência, amor e compreensão. Sentir a real necessidade de cada um. Dever fundamental dentro deste trabalho é prepará-los para enfrentar o mundo com confiança e amor, crescendo saudáveis e felizes. Dando-lhes a oportunidade de conhecer e praticar uma filosofia milenar, assim como outras crianças que praticam ballet, judô, piano, etc., poderão sem misticismo ou religião vivenciar algo fantástico e motivador.

Se você ficou com vontade de saber mais, é só escrever para a Luciana, no email lu_perez@uol.com.br que ela responderá com prazer às suas dúvidas.

Namastê e boa semana para todos!

http://mamaflowerpower.blogspot.com/2011/03/criancas-e-yoga-feitos-um-para-o-outro.html

EcoFit no Jornal da Gazeta - Dia Mundial da Água

http://www.youtube.com/user/jornaldagazeta#p/a/u/2/-03e3C21BUg